Com a pandemia COVID-19 o teletrabalho intensificou-se e criou novos desafios à Saúde Ocupacional devido a longas horas de trabalho, isolamento e dificuldade em conciliar trabalho-família (Predotova &Vargas-Llave, 2021). Contudo o trabalho presencial em tempos de pandemia também se tornou um risco psicossocial no trabalho devido ao medo de contágio e novas condições de interação social (Avdiu & Nayyar, 2020). Assim, o burnout e os problemas de saúde mental no trabalho aumentaram (Medina et al., 2021), sobretudo na fase inicial da pandemia (Robinson et al., 2022), sabendo-se que o burnout prejudica o desempenho dos trabalhadores (Wu et al., 2019). Apesar dos níveis baixos de depressão pelo trabalho, os níveis moderados de burnout e de ansiedade/depressão sugerem já a necessidade de prevenção diferenciada em função de características sociodemográficas/profissionais. O teletrabalho parece ter maior impacto no burnout, e afetar diferencialmente os não casados, enquanto o trabalho presencial parece afetar mais as mulheres. Assim, a Psicologia do Trabalho desempenha um papel fundamental na promoção da Saúde Ocupacional/psicológica, por exemplo na promoção da conciliação trabalho-família e no direito a desligar no teletrabalho. Palavras-Chave: Saúde Ocupacional; Burnout; Saúde Mental no trabalho; Teletrabalho; Servidor Público.
Leia a publicação em https://doi.org/10.13140/RG.2.2.34591.23207
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